Outro dia caminhando pela Liberdade, famoso bairro Japonês da Cidade de São Paulo, encontrei uma Igreja Católica (ou uma Capela, na verdade) meio que "escondida", numa rua sem saída chamada Rua dos Aflitos:
|
Sinos e cruzes cristãs entre lanternas japonesas |
Eu nunca tinha reparado nessa Capela dos Aflitos!
E vejam que interessante isso que achei na Internet sobre a igrejinha e a rua e seus nomes inusitados:
MISTÉRIOS DA CIDADE: Saiba como foi batizada a Rua dos Aflitos
Era no Cemitério dos Aflitos, construído em 1775, que costumavam ser enterrados os indigentes, criminosos e escravos mortos em São Paulo. "Com a abertura do Cemitério da Consolação, em 1858, o local foi abandonado", diz o historiador Luís Soares de Camargo, do Departamento de Patrimônio Histórico. "Já em ruínas, acabou sendo loteado no fim do século XIX." Restou apenas a igrejinha que ficava dentro dele. O beco que dá acesso a ela, na Liberdade, é chamado de Rua dos Aflitos.
Bem, isso não me surpreende, considerando que a Liberdade não é um bairro inicialmente japonês, e sim italiano. Então a "mistureba" é comum por lá!
Interessante também é que lá em Cataguases, Minas Gerais, há uma ruazinha que o pessoal chama de "Beco dos Aflitos" -- mas o nome da rua é outro, e e eu não sei até hoje porque a travessa tem esse apelido...
Abraços e amém!
Leandro M.D.
13fev13/18mar13
"Um
garoto caminhando descalço carregando o seu irmão bebê nos braços na esperança
de alcançar o paraíso, sem poder.
No
Budismo, a margem do rio Sai é um lugar perto da Montanha dos Mortos.
Esse
é um lugar onde não nascem plantas, o piso é hostil e o céu pálido.
As
crianças andam nele descalças, e nele, elas constroem torres de pedras
dedicadas aos seus familiares.
A
primeira torre é dedicada à mãe, a segunda, ao pai e a terceira, aos irmãos.
Contudo
existe um demônio que destrói essas torres.
Na
margem desse rio, elas lamentam por não poderem se encontrar com os pais.
Ikki
caminhava penosamente em meio a esse hostil ambiente, quando Shun pesou-lhe nos
braços como uma pedra.
A
pedra e os pés sangrando que seriam o suplício da criança ao construir a
torre).
Quando
Shaka diz ao Ikki que Shun era um peso e que ele deveria soltá-lo,
Ikki
agarrou o irmão com mais força e se recusou a soltar.
Então
Shun pesou mais.
E
Ikki, desesperado, tentava chegar ao paraíso, que jamais chegava, com Shun cada
vez mais pesando-lhe nos braços.
A
força que nos surpreende aí é o amor fraterno de Ikki por Shun, ao preferir
morrer com o irmão ao invés de se salvar sozinho."
(Fontes:
Nemui's Saint Seiya Page / Fórum Sani Seiya: Arayashiki )
np
- Cornerstone - 21st century man