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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Vários Nemos -- e ninguém é Nemo

Há um novo novo filme da Netflix, "Terra dos Sonhos" ("Slumberland"), baseado nas HQs "Little Nemo in Slumberland" dos anos 1910, de Winsor McCay. Estrelado pela menina Marlow Barkley (como Nemo), Jason Momoa (o atual Aquaman dos filmes da DC), Kyle Chandler (o carinha que recebia o jornal de amanhã da antiga série "Early Edition") entre outros.

Quando comecei a assisti-lo, eu nem estava me ligando sobre o que era o filme -- mesmo com o título em português (e eu não tinha visto o título original em inglês, se não, teria matado a charada rsrs) e mesmo com a menina navegando pelos sonhos; mas em um certo momento em que menina estava sonhando e a cama dela criou pernas super longas e começou a andar pelas ruas, eu pensei: "Meu Deus?! Adaptação do Little Nemo in Slumberland de Winsor McCay!!?".

Mas falar sobre o filme nem é o objetivo deste post. Assistam e vejam o que acham! Eu curti! Link da filme na Netflix aqui.





Na verdade, eu tinha um rascunho de um post sobre "NEMO" desde 2014, e tenho deixado de lado todos estes 8 anos! Mas vou aproveitar este momento para publicar (ainda mais que há 3 meses não posto nada aqui no blog, e há 10 meses não produzo nada novo também).

Vamos lá, para este 800º post:

A palavra "Nemo" vem do latim "NINGUÉM". O mais curioso é que VÁRIOS personagens famosos usaram este nome:

O Pequeno Nemo (citado acima) é o personagem principal das tiras de jornal "Little Nemo in Slumberland" e "In the Land of Wonderful Dreams", feitas pelo artista pioneiro Winsor McCay nos anos 1900 e 1910. As histórias (fantasiosas, surreais, às vezes críticas, sombrias e ameaçadoras) eram focadas nos sonhos deste menino (como da menina do filme que comentei).
 




Em 1989, baseado nesta HQ clássica e canônica, lançaram um anime chamado "Little Nemo: Adventures in Slumberland", lançado no Japão apenas como "Nemo" (ou "Nimo", "ニモ").


E no ano seguinte, a Capcon com a Nintendo lançou para NES (Nintendinho) o videogame "Little Nemo: The Dream Master", também conhecido como "Pajamas Hero Nemo".




Mas mudando de personagem: na década de 1870, o escritor francês Júlio Verne tinha lançado os livros "Vinte Mil Léguas Submarinas" e "A Ilha Misteriosa". Em ambos aparece o obscuro e genial Capitão Nemo, o comandante e construtor do submarino futurístico Náutilus.
 


O misterioso Capitão apareceu nos vários filmes sobre o livro ao longo do século XX. Um exemplo clássico é o filme dos Estúdios Disney de 1954 (filmado na então moderna tecnologia CinemaScope), interpretado pelo ator James Mason (que contracena com Kirk Douglas, o eterno Spartacus e pai do ator Michael Douglas).  



E o Capitão também aparece, anos depois, em 1999, quando o escritor e quadrinista britânico Alan Moore lançou a série de HQs chamada "A Liga Extraordinária" (do original "The League of Extraordinary Gentlemen"), onde ele agia com outros personagens da literatura clássica, como Dr. Jekyll, o Homem-Invsível, Allan Quatermain etc.

 


Um colega me contou também deste outro personagem, do jogo eletrônico RPG chamado "Disgaea 4", de 2003 (que inclusive parece ter versões em mangá e anime). O personagem em questão é o "Judge Nemo".


Mas talvez o personagem mais popular é o peixe Nemo da animação americana "Procurando Nemo", da Pixar, vencedora do Oscar de 2004. O filme conta a história deste peixe-palhaço, que se perde do pai, o superprotetor Marlin, e é procurado por ele e pela peixe com problemas de memória Dory.  

Não só personagens: mas Nemo/Ninguém também pode ser outras coisas diversas, como sua tradução em grego, Outis (ΟΥΤΙΣ), que foi o pseudônimo que o herói Odisseu (ou Ulisses, em latim) usou quando lutou com o ciclope Polifermo, no livro "Odisseia", que Homero escreveu no século VIII a.C. ("Ninguém estava tentando matá-lo, então ninguém veio em seu socorro"). 



Assim como esta história acima inspirou a letra da música "Nemo", da banda finlandesa de metal sinfônico Nightwish, do single do mesmo nome de 2004 ("Nemo my name forever more / Nemo sailing home"). Site oficial da banda aqui.



Nemo também é o nome de uma editora brasileira, do Grupo Autêntica, especializada em quadrinhos e graphic novels, que já publicou artistas mundiais como Moebius e Hugo Pratt e que já ganhou mais de uma vez o Troféu HQ Mix. Link da empresa aqui.


Há também o NEMO (ou Nemo Science Museum), um museu de ciência e tecnologia fundado em 1923 de Amsterdã, nos Países Baixos (que aqui o pessoal informalmente chama de Holanda). Link da instituição aqui.

Bem, para uma palavra que significa "ninguém", até que "nemo" tem vários significados!

E obrigado a todos que me ajudaram na "pesquisa" que eu fiz para saber "o que vem à cabeça" quando se fala a palavra Nemo: Fernando, Jura, Patrick, Fábio, Fabinho, Márcia, Katia, Marcelo, Breno, Bruno, Cruz, Santo, Gamer, Vitória, Primo, Robô, Kane, Monstro, Craque, Leão, Fox etc.

Abraços, bom fds, boa Copa para quem curte e até breve!
Leandro M:D>
abril/2014-novembro/2022
"A experiência é o nome que damos aos nossos erros" (Oscar Wilde)
np - Afrika Bambaataa & Soul Sonic Force - Planet Rock

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Tatuagem: CHAPLIN NO ATARI

Esta tatuagem aqui une duas coisas que marcaram minha vida:
* jogos do Atari (ícone dos anos 80)
 
e
* filmes do Charlie Chaplin (principalmente os clássicos dos anos 10 a 40).

Resolvi montar o personagem Carlitos baseado no layout do policial do jogo 
Keystone Kapers (também conhecido por "Polícia e Ladrão" aqui no Brasil).

E escolhi este jogo não só por causa do chapéu e semelhança do corpo, mas também porque ele é baseado nos filmes
Keystone Copstambém cinema mudo, de Mack Sennett, o "Rei da Comédia" do começo do século XX -- que chegou inclusive a empregar o inglês Chaplin no começo de sua carreira nos Estados Unidos.




Cheguei a fazer uns estudos com outros jogos Atari para tatuagem, como Pac-Man, Space Invaders ou Q*bert, ou mesmo um controle (manete) do console oitentista.

Sobre o 
Q*bert, alguns pontos:
1) escreve assim mesmo, com este asterisco; 
2) para mim, um dos melhores jogos do Atari, com efeitos "pseudo-3D"; 
3) muito doido, o personagem principal xinga quando é atingido, usando aqueles símbolos dentro de um balão de HQs;
4) ele faz uma ponta no filme 
Detona Ralph de 2012.
 

Cheguei a pensar também em tatuar o próprio Charles, mas não a foto em si, talvez estilizado, ou só sombra ou contorno, ou com algo que não fosse mais do mesmo (afinal, deve haver inúmeras tatuagens dele parecidas por aí). Mas quando tive a ideia de UNIR com a tatuagem do Atari, matei dois coelhos com um golpe só!

E mais uma vez, o resultado ficou muito da hora, a Nanda Ramona do Sunset Tattoo em Ubatuba (vejam este link) fez um excelente trabalho! Obrigado!




E falando de novo sobre Atari: diferente de muitos colegas meus da mesma geração, estilo e profissão, nunca gostei muito de outros videogames, até hoje praticamente só do Atari mesmo que curto -- talvez por falta de costume mesmo, na infância e adolescência nem tínhamos dinheiro para comprar um vídeo game mais moderno...

A exceção são os jogos de luta arcade, este eu gastava os poucos trocos que ganhava na adolescência, jogando nas casas de fliper depois da aula, coisas como Street Fighter, World Heroes, Darkstalkers The Night Warriors, Samurai Shodown, Art of Fighting,  Fatal Fury King of Fighters, Marvel vs. Capcom, 
Virtua Fighter, Tekken e Mortal Kombat.

Abraços, se divirtam, estudem e trabalhem e uma ótima semana a todos!

Leandro M:D>

04/14-set-2021
"Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá. "
(Charles Chaplin)
np - Tshala Muana - Lekela Muadi (Mutuashi / Congo To Cuba - Putumayo)


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Um livro como aquele "Uma Rua como Aquela"

Em maio de 2014, minha amiga e ex-colega de escola Olga colocou no Facebook uma foto de um livro que ela achou na casa dela e que foi usado nos nossos tempos de ginásio, no início dos anos 90.


Trata-se do livro "Uma Rua Como Aquela", de Lucília Junqueira de Almeida Prado.



Não lembro direito do enredo deste livro adolescente (faz muitos anos que cursei a sétima série), mas lembro que eu gostava muito dos desenhos da capa e da contra-capa, que tinham uma rua com algumas casas e uma praça, e isso me inspirava muito a desenhar!



E em julho de 2014 estava correndo na rua quando passei em frente de uma loja de livros usados na Zona Sul de São Paulo e achei uma cópia do tal livro em uma prateleira bem em frente da porta da rua.
Não pensei duas vezes e o comprei!

Tanto que, à noite em casa, resolvi dar uma procurada nas minhas papeladas e desenhos antigos da época da escola, e achei alguns rabiscos meus sobre o tal livro.

Não sei se viu o reler tão cedo, mas com certeza o post da minha amiga, a compra do livro e os desenhos encontrados me trouxeram muitas boas lembranças da infância e adolescência!


O livro vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil, 1971
Estou com a 17a. edição, de 1984.
Desenho da capa do livro por Luis Diaz.

Dentro do livro, ilustração (a única do livro) da própria autora.
Esta gravura me inspirava mais ainda a desenhar!


Em 2014 achei em um sebo na Zona Sul pela bagatela de R$1,00!
Que achado! Que benção!

Trabalho escolar sobre o livro para aula
de Língua Portuguesa do Professor Filemon,
que precisou de uma versão/interpretação minha
do desenho da capa e que rendeu,
para mim e meu amigo e xará Leandro,
uma nota B+, arredondada para A,
e um comentário de "bom desenho"!


O livro não só me inspirou a desenhar a rua sem saída da trama,
mas muitas vezes eu desenhava cidades inteiras,
como esta típica de interior,
com casas, ruas, árvores, praças, rios,
lojas, igreja, cemitério, hospital,
celeiros, linhas férreas, caixas d´água etc.
(que, depois de alguns anos, ainda me inspirou
a "desenhar" cidades similares
nos jogos de computador SimCity e SimCity 2000).


Eis a contra-capa do livro da minha amiga Olga, onde tudo (re)começou!
É a 27a. edição, 10 edições depois do que o livro que achei no sebo,
mas com a mesma capa.

São tantas emoções e coisas antigas vindo à memória...

Abraços, cuidem das suas boas lembranças e fiquem com Deus!

Leandro M.D.
jul12
"Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda,
Amanhã velho será, velho será, velho será,
A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude que nunca morrerá."
(Chaves)
np - Cradle Of Filth - The Forest Whispers My Name (live)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Saldo do Banco X Anos da História

Para começar o novo ano (e aproveitar o momento de renovação e também de gastos como festas, férias, IPTU, IPVA etc.), eis uma nova postagem (a de número 500!). 
Mas é um assunto velho para mim, que eu falo há anos em casa e com alguns amigos sobre isso: o saldo bancário versus os anos das histórias.

Na verdade, essa minha teoria é simples: é apenas um "termômetro" que avisa o nível de grana na conta do banco.
Conforme o dinheiro vai ficando escasso com o passar dos dias até o final do mês, os valores em reais podem ser comparados com os anos que ocorreram fatos famosos da história -- apenas para se ter uma referência da situação financeira até o próximo pagamento.

Veja só: se o valor do seu saldo lembra uma data futura, muito bem. 

Mas conforme o saldo começa a diminuir, e se formos comparar cada valor com algum ano da história, percebemos que é como uma viagem no tempo ao passado: quanto mais antigo for o tempo comparado, significa que mais baixo é o valor na conta. 
E tempos antes de Cristo são como saldo negativo!

Vamos exemplificar melhor:

3.000 ou mais: A pessoa tem $3.000, $4.000 ou mais na conta logo depois do pagamento. Ela pode até ficar feliz, pois o dinheiro ainda se compara a um ano em futuro distante, um ano que ainda não chegou e demorará para chegar e quem só imaginamos como será.
Nada de Star Wars ou Star Treck:
mas uma cidade futurística (embora retrô)
do site Science Ficton and Fantasy Fi at Dark Roasted Blend.
O ano 4.000 (ou seria 40.000?), a época da aventureira espacial Barbarella.
No longínquo ano de 3.000, conforme a DC Comics, Rei Arthur e os cavaleiros de Camelot voltarão!


2.020: O dinheiro no banco já chegou a R$2.020. Um futuro próximo, mas ainda futuro. Dependendo das contas a pagar ainda, a pessoa não precisaria se preocupar. Ela ainda pode dizer: "meu dinheiro ainda está no futuro!"
2020 é o ano de Arno Stark, o Homem de Ferro 2020, o mercenário descendente de Tony Stark.

2.014: o valor do saldo é igual ao número que representa o ano presente, 2014. Acaba sendo um divisor de águas, entre futuro e passado. 
2014 é ano do cavalo para os chineses...

2.012: o saldo já está "no passado". E a tendência é se afastar cada vez mais do presente.
E o mundo não acabou em 2012 conforme o filme...

2.009: Ainda parece que o saldo está bem próximo, mas aos poucos vai se distanciando...
O Homem-Aranha apoiou Barack Obama na eleição de 2009
(já o Peter Parker não sei em quem votou...)

1.990: O saldo já está em 1.990 reais, e a pessoa pensa: "meu saldo já está na década de 1990". Ah, bons tempos de adolescência de muita gente, que curtiram o auge do movimento grunge.
Os anos 90 representam boa música! Nirvana, Pearl Jam, Mudhoney e várias outras bandas que o digam.

1.980: o saldo remete aos famosos anos 80, a chamada "a década que nos criou". E o dinheiro vai diminuindo aos poucos, assim como estamos voltando ao tempo aos poucos...
Atari era "o" videogame!
E Pac-Man (o "Come-come") simboliza toda aquela geração colorida e inovadora.

1.977: os R$1.977 lembram o ano que o saudoso sir Charles Chaplin partiu.

1.970: quando chega a esse valor, a pessoa já começa a pensar: "minha conta está na época do 'black power' e da boca de sino!"

1.960quando chega a esse valor, a pessoa já começa a pensar: "minha conta está na época do 'paz e amor' e dos hippies!"

1.952: se o saldo já está em R$1.952,00, é da época de um dos últimos filmes de Chaplin, Limelight (Luzes da Ribalta)



1.940: um valor de mil novecentos e quarenta reais, um pouco mais, um pouco menos, pode lembrar o tempo dos nossos avós e o terror da Segunda Guerra Mundial.
Guerra não é brinquedo... :-(
1.912: esse número chega a época do cinema mudo, de personagens como os Keystone Cops, aqueles policiais incompetentes e chapéus característicos das comédias pastelão preto e branco.
Anos depois, a trupe foi homenageada pela Atari com o jogo Keystone Kappers
(conhecido também como "Polícia e Ladrão" por aqui)

1.889:  já chegando a esse valor, a pessoa percebe já existe uma segunda troca de século, e remete aos tempos de fim da Monarquia brasileira e Proclamação da República, bem como o nascimento de Charles Chaplin.


1.822: chegando a um saldo de $1.822, a pessoa acaba lembrando de tempos distantes, de quando o Brasil saía do domínio de Portugal e virava um Império Independente.


1.652: o saldo cai mais um bocado, para a época dos quakers (ou quacres), quando o George Fox funda o movimento religioso na Inglaterra.
A famosa aveia usa um típico quaker como garoto-propaganda.

1.500: se o dinheiro que a pessoa ainda tem para passar o mês está perto dos mil e quinhentos reais, ela pode falar: "Nossa!! Meu saldo está na época do Descobrimento do Brasil!"
As famosas caravelas desbravadoras dos sete mares.

1.350: se o saldo chega a um valor perto de R$1.350,00, isso lembra os ataques da Peste Negra na Europa medieval no século XIV.
Médicos medievais usavam roupas protetoras anti-peste bubônica,
com as estranhas máscaras em forma de bico de pássaro,
princípio parecido com as atuais máscaras contra gases, com uma espécie de respiradouro e filtro,
que na teoria protegeriam contra a doença. 

1.000: se a grana restante chegou perto de "um barão" (mil reais), dá para comparar aos anos 1000, no meio da Idade Média, com os tempos dos cavaleiros medievais, e suas armaduras, lutas, cruzadas e lendas.
Será que nesse videogame o guerreiro fala
"Vem pro pau e sereis esmagado, milorde!"?

600: além de estar com um dígito a menos, esse novo saldo reduzido lembra os anos 600 d.C., quando a Civilização Maia sai do seu apogeu e inicia sua decadência.
Maia Fashion Week

476: se o dinheiro restante para passar o mês chegou a $476,00, isso lembra tempos muito antigos, na verdade, lembra o momento que o mundo saiu da Antiguidade e entrou na Idade Moderna, com o fim do Império Romano do Ocidente pelos bárbaros em 476 d.C.
Quem derrubou Roma foi Odoacro, dos Hérulos, ou Hagar m o Horrível?

330: se a pessoa tem R$300 remanescentes, isso lembra o ano trezentos e trinta depois de Cristo, quando Constantinopla (atual Istambul na Turquia) foi fundada (ai ai ai, mas antes o sujeito tivesse $1.453 no bolso, e lembrasse da Queda de Constantinopla e do fim do Império Romano do Oriente).
Bizâncio, Nova Roma,
Constantinopla, Constantinópolis, Kostantiniyye,
Tsargrad, Miklagård, 'A Grande Cidade'...
escolha um nome para a milenar Istambul.

100: se o cara tem o equivalente a uma "garoupa" no bolso (ou seja, uma nota de 100 reais) para passar o resto do mês, e quase chegando ao saldo de dois dígitos, o valor do dinheiro se compara aos anos 100 d.C., quando o exército romano estava com tudo, com cerca de 300 mil soldados e dominando quase toda Europa, norte da África e ponta da Ásia.
Creio que este não seja um legionário legítimo das histórias de Asterix e Obelix,
pois eles não fariam um sinal feio com o dedo do meio,
já que Uderzo e Goscinny tinham classe!

33: se o saldo é apenas $33, a pessoa lembra do ano 33 d.C. e pensa: "Jesus! Meu saldo já está na 'idade de Cristo'!"



1, 0 ou -1: se o saldo já é apenas $1, ou está zerado ou já está no $1 negativo, a pessoa lembra do Anno Domini e pensa: "Jesus! Meu saldo já está no 'nascimento de Cristo'!"


-8: se o saldo já está no vermelho em 8 reais, bate bem com a morte do Horário, em 8 a.C. 
E falo do poeta romano, aquele do "carpe diem" ("aproveitem o presente"), e não do dinossauro da Turma da Mônica do Maurício de Sousa.


-70: com o saldo em menos setenta reais, a pessoa, além de chorar, lembra do gladiador e líder dos ex-escravos Espártaco.
Quem viu o filme do Stanley Kubrick com Kirk Douglas
sabe que esse é o Gladiador de verdade!
"Eu sou Spartacus!"
"Eu sou Spartacus!"
"Eu sou Spartacus!"

-356: com $356 negativos na conta, a pessoa percebe que se aprofunda cada vez mais na Idade Antiga, até lembra de 356 a.C, quando nasceu Alexandre da Macedônia (ou Alexandre, o Grande ou o Magno).


-551: com quase meio barão (meio milhar) no vermelho, outro nascimento lembrado é do filósofo chinês Confúcio. 
Não fique confuso com esse post...

-1.000: agora chegando aos quatro dígitos negativos, a pessoa, se for comparar seu saldo com um ano na história, chegará ao ano que supostamente Davi matou Golias.

-2.700: com quase três mil abaixo de zero, o valor do saldo remete aos tempos da grandes Pirâmides do Egito.


-4.000 ou menos: se o saldo já está nos R$4 mil negativos ou menos, a pessoa lembra de algo próximo a 4.000 a.C.,quando talvez tenha surgido a escrita e abandonamos a Pré-História e pensa: "Meu Deus! Não basta meu saldo estar antes de Cristo, ele está antes da História!"


802.701 - mas se, pelo contrário, o saldo bancário do sujeito milagrosamente está no valor de R$802.701 positivos, muito bem! Além de estar bem confortável financeiramente, isso lembra quando o personagem do livro "A Máquina do Tempo" de H.G.Wells faz uma viagem para o tempo para o ano distante de 802.701! 


Bem, é isso.
Espero que chegue logo o dia do meu pagamento, pois ficar na "Roma Antiga" está ficando difícil... :-(

Abraços e obrigado a todos por chegarmos até essa 500º postagem!

Leandro M:-D>
Jan2003/fev2014
"Ao contrário do conhecimento,  é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la."
np - Deconstruction - Wait For History