terça-feira, 12 de julho de 2011

texto de outros - A presidenta foi estudanta?

Gostei desse texto e resolvi postar aqui no blog. Recebi por e-mail e achei em vários blogs, mas no http://waldirsantos.com.br/interessanteisso achei interessante terem comentado também sobre real a autoria do texto.

Antes de ler o texto, eu já havia comentado com umas pessoas sobre algo parecido com isso, mas usando a comparação Presidenta X Gerenta! Rsrs! Nem vou escrever nada sobre o assunto, pois o texto abaixo é bem bacana e completo!

Bom proveito e até a próxima.

Leandro M:-D>
"A São Paulo que fala 'dois pastel' e 'acabou as ficha' é um horror.
 Não acredito que o fato de ser uma cidade com um grande número de imigrantes
 seja uma explicação sufuciente para esse 'português esquisito' dos paulistanos.
 Na verdade, é inexplicável."
(Pasquale Cipro Neto)"
np - Plastiscines - lost in translation



A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um “BASTA” no assunto?

Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?
Retrato feito por Romero Britto 
Bem, vejamos:

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante… Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

“A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.

Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta”.


Este texto é de autoria desconhecida, e foi atribuído falsamente a Miriam Rita Moro Mine, da Universidade Federal do Paraná. Veja abaixo o desmentido dela:


 “Nunca escrevi absolutamente nada sobre a existência ou não da palavra “presidenta”. Meu nome está sendo usado indevidamente como autora de um texto que circula na internet e na imprensa.
Sou professora da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Departamento de Hidráulica e Saneamento, graduada em “Engenharia Civil “ e com pós-graduação em cursos de “Engenharia“ (Mestrado e Doutorado) e professora de cursos de “Engenharia” na UFPR (ver meu Curriculum Lattes – www.cnpq.br – plataforma lattes)
Eu jamais escreveria um texto que não fosse da minha área de atuação.
Miriam Rita Moro Mine”
Universidade Federal do Paraná
Departamento de Hidráulica e Saneamento
Caixa Postal 19011
81531-990 Curitiba – PR


2 comentários:

  1. Ja LI / RECEBI esse texto algumas vezes e, apesar de naum ser um expert em portugues (regras) me parece bastante correta as "argumentaçoes" apresentadas... entaum me pergunto, pq grandes veiculos de comunicação continuam insistindo no termo "presidentA" ?

    Eduardo Cabral

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  2. Até no portugues a presidente Dilma quer ter vantagem, imagina nos demais assuntos relacionados ao Brasil.

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