quarta-feira, 15 de junho de 2011

Minhas doações de sangue e plaquetas

Hoje é 14 de junho, o dia mundial do doador de sangue -- enquanto que 25 de novembro é dia nacional do doador de sangue, não confundam!

Como muitos sabem, eu sou doador assíduo de sangue e plaquetas.

Não vou explicar aqui detalhes sobre o que é doação de sangue -- é um assunto que pode ser achado facilmente na internet, principalmente nos sites dos bancos de sangues e afins.

Vou falar sobre minha experiência pessoal de doação de sangue e plaquetas, como tudo começou, como me organizo e um pouco sobre o processo e máquinas de coleta plaquetas.

O início



Tudo começou quando meus amigos Marroney e Kervba me chamaram para doar sangue no CHSP (Centro de Hematologia de São Paulo), em São Paulo, na região da Av. Paulista. Não lembro exatamente o ano, mas sei que foi antes de 2005.

Eu nunca tinha doado até então, pois nunca havia precisado, e sempre tive medo e nunca fui fã de ver sangue. Mas como estava em companhia dos meus amigos, resolvi “arriscar” a doar.

Até que a doação foi tranqüila, mas devo confessar que nessa e nas primeiras vezes que doei eu me sentia meio mal, principalmente quando olhava a agulha ou o sangue, rsrs! Mas se eu não olhava, estava tudo bem! E, mesmo com esse pequeno mal-estar, bastava eu ficar de repouso um pouco na própria cadeira após a coleta, que tudo estava bem de novo!


A entrevista também foi uma situação nova para mim -- são várias perguntas, sobre diversas coisas e comportamentos, e algumas tão íntimas... e eu não estava acostumado com aquilo. Mas com o tempo foi virando algo comum e rotineiro!


Na época, cheguei a doar em outros lugares, como no Hospital Ipiranga e Hospital Nove de Julho. Mas acabei “acostumando” a doar no CHSP -- pois, além de ser em um ponto “estratégico” para mim (por ser perto do trabalho e dos amigos), teve mais um motivo, que contarei a seguir.






Doação específica

Acabei ficando mais “amarrado” ao CHSP por outro motivo: em 2005 recebi um e-mail da minha amiga Renata sobre uma doação de sangue para uma menina, a Carol, que sofria de “Talassemia Major, doença congênita que não existe cura e cujo tratamento consiste em transfusão de sangue a cada 21 dias aproximadamente” (texto conforme escrito na mensagem).

Imprimi o e-mail e fui com um colega do trabalho para fazer a tal doação, mesmo sem saber se o e-mail era real ou uma hoax (boato de internet), sem saber se a pessoa ainda precisava da doação ou não.

Chegando ao CHSP, preenchi a minha ficha e informei o nome do paciente. Aproveitei e perguntei à atendente se a tal pessoa existia mesmo. Para minha surpresa, o e-mail não só era real, como a menina estava, por coincidência, naquele dia lá no prédio para receber a transfusão de sangue!

Então, após a doação, e por insistência do meu colega, subimos até o andar onde ela estava para nos apresentarmos. Conhecemos a Carol e conversamos com seus pais.

Nos meses que se seguiram, comecei a “convocar” amigos e colegas para nos ajudarem a doar sangue para ela. Quando não era eu que doava, era alguém que eu levava e acompanhava a doação. O pessoal do CHSP já me conhecia de tanto que eu freqüentava lá, rsrs. E toda doação que eu ou alguém fazia para a Carol, eu anotava num papel -- na verdade, eu anotava no verso daquele e-mail impresso... só depois de muito tempo transformei em planilha eletrônica.



Quer doar plaquetas?


Em meados de 2006, de acordo com minhas anotações, eu já havia doado 3 vezes para Carol, e arranjado mais 7 doações entre os amigos e colegas. Foi quando a responsável pela minha coleta, apalpando a veia do meu braço, me perguntou se eu não queria doar plaquetas.
 “Como assim?”, pensei. Eu nem sabia o que significa aquilo! Ela então me explicou o que era e como era o processo de coleta, e disse que como minha veia é calibrosa (ou seja, uma veia “gordinha”, e que fluía bem), e me convidou a doar as tais plaquetas dali dois meses. Resolvi topar.

Após algumas semanas, voltei para a tal coleta. Coleta essa que, diferente das doações comuns de sangue, eu precisei agendar um dia e horário previamente, para eles poderem preparar a máquina. Uma máquina grande, com alguns tubos a mais e um monitor de vídeo.

Sem detalhes técnicos, veremos como é o processo dessa máquina de coleta de hemocomponentes por aférese:



* a princípio, ela coleta o sangue como é uma doação comum;

* quer dizer, não exatamente como uma coleta comum, pois além de me espetarem a um tubinho por onde sai o sangue, eu estava conectado a algo parecido a uma alimentação via soro -- na verdade, é um anticoagulante, que ajuda no processo todo, mesmo deixando às vezes um gosto amargo na boca;

* a segunda diferença é que o sangue que vai para a máquina é processado. Ou seja, escutamos o motorzinho fazendo a “mágica” em que a plaqueta é separada do resto do sangue;

* a próxima diferença é algo realmente... diferente: o sangue volta para o corpo! É uma sensação bem estranha, um frio que percorre o corpo -- mas nada de outro mundo;

* e todos esses passos se repetem! Pode ser cinco vezes, pode ser oito, pode ser dez vezes! São tantos ciclos conforme a máquina calcula de acordo com o fluxo de sangue e a contagem de plaquetas;


* e um dos monitores da máquina indica o status do fluxo de sangue: 1) se o sangue está indo do corpo para a máquina, 2) se está indo da máquina para o corpo, ou 3) se o fluxo foi interrompido. Quando o sangue está no sentido corpo/máquina, o doador deve fazer como na doação comum: abrir e fechar a mão, para ajudar no bombeamento. Se o bombeamento está fraco ou pára, a máquina avisa, apitando. E quando o sangue volta para o corpo, o correto é deixar a mão relaxada e deixar fluir. E os ciclos são mais ou menos longos, durando alguns minutos cada, o doador consegue relaxar e assistir TV, ouvir música, ler, etc. enquanto doa -- só deve ficar atento á mudança de status do fluxo;



* acredito que não é necessário dizer que, por conta dessa complexidade e repetição em ciclos, o processo é um tanto mais demorado. Tanto que em uma ocasião que doei plaquetas durante uma Copa do Mundo, consegui assistir um jogo de futebol praticamente inteiro!


As máquinas de plaqueta

Existem várias tecnologias para máquinas de aférese no mercado. Ao longo das doações que participei e das conversas que tive, tenho escutado bastante os termos “MCS”, “TRIMA” e “COBE”, que são nomes comerciais de algumas máquinas que empregam esquemas diferentes entre elas. Existem outras, que diferem entre os Bancos de Sangue, de acordo com a preferência por uma ou outra marca em cada serviço. Entretanto todos os equipamentos liberados para uso no Brasil oferecem segurança para o doador/paciente.

E só estou citando aqui os modelos com que eu já tive contato, e minha opinião, pessoal e intransferível, sobre elas:


1) há uma máquina que utiliza apenas um braço (intermitente com acesso único), se utilizando de alguns ciclos (entre 6 e 10), sendo ciclos mais longos (questão de alguns minutos cada) -- conforme processo que expliquei acima.



É o tipo utilizado antigamente no CHSP (onde tudo começou para mim) e também no Hospital Nove de Julho (onde eu dôo hoje). É a que eu utilizo geralmente, a minha preferida.

Um exemplo dessa máquina é a MCS+, da empresa Haemonetics.






2)
há uma máquina que também utiliza apenas um braço, mas com vários e vários ciclos (algumas dezenas), sendo cliclos  mais curtinhos (cerca de um minuto cada) -- o processo é parecido com o que expliquei, mas com a grande diferença da duração e quantidade de ciclos.

Eu, sinceramente, não gostei nem um pouco! Mesmo que o processo como um todo seja mais rápido, é muito tenso e até estressante, pois tenho que prestar muita atenção nas mudanças dos status de fluxo -- eu me sentia como estivesse dirigindo na Radial Leste com chuva forte, rsrs. 

Tanto que em 2009 ou em 2010 o CHSP transferiu a doação de plaquetas para o Hospital A.C. Camargo, onde eu tive a experiência acima. Por isso “me mudei” para o Nove de Julho. E em 2011, há poucos dias, eu ouvi dizer que o CHSP, que agora utiliza o Banco de Sangue de São Paulo, voltou a fazer doação de plaquetas, mas utilizando esse tipo de máquina. Acho que vou continuar doando plaquetas no Nove de Julho, indo ao CHSP apenas para doação de sangue total.

Um exemplo desse tipo de máquina é a
Trima Accel, da empresa Caridian.


3) há uma terceira máquina que utiliza dois braços ao mesmo tempo (com acesso venoso duplo, duas punções), ou seja, o sangue sai por um braço e volta pelo outro (fluxo contínuo).


Utilizei uma vez no Hospital Nove de Julho e também não gostei. Não se consegue manipular uma revista ou livro, nem mesmo um aparelho de MP3 ou controle remoto da TV, pois os dois braços ficam imobilizados. E o pior de tudo é ter que pedir para a responsável pela doação coçar meu nariz, rsrs. Só utilizei essa máquina uma vez para experimentar mesmo -- mas conversei lá e agora só dôo com máquina do estilo da MCS.

Um exemplo de máquina é a
Cobe Spectra, da empresa Caridian.


Me programando para as doações

Para informação, eis os intervalos de doação para cada um dos tipos de doação:

Sangue Total  = homens: 2 meses (até 4 doações por ano);  mulheres: 3 meses (até 3 doações por ano); maiores de 60 anos: 6 meses;

Plaquetas = 48 horas (até 4 doações por mês). Porém costuma-se aguardar o intervalo de 1 mês para não debilitar o doador.

A partir disso, consegui montar para mim uma “agenda“ anual de doação, de 8 doações intercalando doação de sangue total e doação de plaquetas -- com o objetivo de maximizar a quantidade de doações, mas respeitando os intervalos entre elas:


Janeiro
Plaqueta 1
Fevereiro
Sangue 1
Março
x
Abril
Plaqueta 2
Maio
Sangue 2
Junho
x
Julho
Plaqueta 3
Agosto
Sangue 3
Setembro
x
Outubro
Plaqueta 4
Novembro
Sangue 4
Dezembro
x

Alguns anos eu até consigo segui-la o máximo possível, já outros anos eu dôo menos -- mas até umas 6 vezes por ano eu tenho conseguido doar.

Conforme a moça do banco de sangue me disse um tempo depois, sobre os INTERVALOS entre as doações:

De plaquetas para plaquetas – 48 horas,
De plaquetas para sangue - 48 horas,
De sangue para plaquetas – 30 dias, 
De sangue para sangue - 60 dias.


Ficha grande

Como já doei várias vezes no CHSP ao longo desses anos (mesmo com as últimas doações de plaquetas sendo no Nove de Julho), meu histórico de doação lá na clínica é grande. Tanto que na última vez que fui lá doar, a responsável pela entrevista, que já me conhece, quando me viu na fia na recepção, já entrou no sistema no computador e deixou a tela carregando meus dados -- pois minha “ficha” é tão grande que o computador demora um bocado para processar e trazer a listagem das minhas doações passadas na tela. E quando entrei na sala dela, o sistema ainda estava carregando... haja doação! Rsrsr!



E espero que cada vez mais e mais pessoas comecem (e continuem) a doar sangue. Não é necessário que tenham as fichas de doação exageradas como a minha, mas torço para que os sistemas de registros fiquem cada vez mais lentos e sobrecarregados, como no fato descrito acima!! Por que isso? Oras! Pois, em primeiro lugar, isso indicaria que o número de doações estaria acima da média (o que significaria que muitas vidas seriam salvas). E, em segundo lugar, isso indicaria também que os sistemas de informática dos bancos de sangue teriam que ser trocados, gerando novas possibilidades para os programadores (mas isso seria assunto para um outro post, hehe).

Leandro M:-D>
"Grandes oportunidades para ajudar aos outros raramente aparecem,
 mas pequenas delas nos cercam todos os dias."
np – Megadeth  - Blood of Heroes

 


23 comentários:

  1. Ah, fiz o texto no dia 14, mas só postei no dia 15. "Falha nossa"! rs

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  2. Parabéns pelo texto, Leandro. Acredito que incentivará novos doadores.
    Eu queria fazer uma campanha assim para a doação de medula óssea, mas acho que você não gostou muito da ideia. Outro dia vi a reportagem de uma menina com câncer na fase terminal e que fez uma lista de últimos desejos. Entre eles, consta a de fazer todo o mundo se tornar doador de medula! Isto me comoveu mais ainda.
    Veja a reportagem: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/lista-de-desejos-de-menina-com-cancer-terminal-faz-sucesso-na-internet.html

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  3. Continuando...Imagina...se todo o mundo fosse doador de medula óssea, a probabilidade de ela encontrar um compatível com ela seria muito grande. E agora ela teria outras chances de sobrevivência!
    Eu não acho que seja sacrifício ficar internado ou passar por aquele processo para fazer a doação, se encontrar uma pessoa que esteja neste estado e não tiver mais nenhuma opção...é como se eu desse a chance para alguém viver! Acho que seria muito gratificante se algum dia tivesse a oportunidade de doar minha medula.

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  4. Bem, Cassia.. sobre a Medula, eu fiquei com muuito medo mesmo na hora de assinar o papel.. mas tô inscrito lá! Inclusive, eu até atualizaei meu cadastro lá na Santa Casa.
    Agora, só esperando a chance de me chamarem (mesmo com medo, rsrsr)!
    Obrigado pelo comentário!

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  5. Oi Leandro...! Queria te parabenizar pelo post. Achei tudo muito interessante e, com certeza, irá incentivar muitas pessoas.
    Já doei sangue algumas vezes, a primeira vez foi complicada porque desmaiei e passei mal, mas mesmo assim insisti e as seguintes foram tranquilas.
    No próximo sábado pretendo ir doar sangue quando sair do trabalho. Quero fazer a doação para a Carol, me sensibilizei com a história dela...
    Provavelmente, levarei mais dois doadores comigo: meu irmão e cunhada. Eles toparam e também estão animados...
    Acho muito legal sua iniciativa. Lembrando que existem muitas formas de ajudar... pras pessoas que não se sentem bem ao doar, como meu marido, que passa mal - mas incentiva a doação e participa sempre me levando aos hemocentros rs.
    Qto à doação de medula óssea, que li nos comentários, eu me interessei bastante, mas confesso que ainda estou com um medinho... talvez até por não ser tão divulgado quanto à doação de sangue. Mas estou pensando seriamente no assunto também.

    E é isso... parabéns pela iniciativa!

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  6. Oi LÊ
    Achei bárbara a sua iniciativa, parabéns!
    Já doei umas 3 vezes, não fui mais por falta de tempo. Acho que vou usar a sua tabelinha para isso!rss
    Um forte abraço!

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  7. Luciana!

    Ah, devemos mesmo não desanimar nos "primeiros desmaios" e insistir em novos doações! Assim como a pessoa que começa a dirigir, se ela se apavora no começo por causa de uma situação mais brusca, nem pega o carro mais...rsr

    Se puderem doar para ela, agradecemos! Você já tem os dados da Carol, né?

    Bjs e obrigado!

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  8. Roberta, obrigado!

    heheh! Tente a tabelinha e depois me diga se conseguiu!

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  9. Bem, hoje fiz minha 21ª doação de plaqueta! Até que foi rápido, 6 ciclos, menos de 2 horas, deu para ler "O homem que sabia Javanês" e outros contos do "Para Gostar de Ler", rsrs!

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  10. Doação número 22 de plaquetas hoje. Era para ter doado antes, mas não deu tempo. E como havia feito duas doações "normais" em janeiro e abril, me desprogramei um pouco.

    E a doação hoje foi demorada: "espremeram" até o fim, "sugaram" bastante plaquetas! Tanto que quase consumi todo anti-coagulante...

    E deu tempo de ler uns 8 textos do livro AS CEM MELHORES CRÔNICAS BRASILEIRAS! rsrs

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    1. Apenas para ajudar a lembrar:

      http://www.prosangue.sp.gov.br/duvidas/

      6. Qual o intervalo recomendado para doação de plaquetas?
      O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 28 dias; entre plaquetas e sangue, 72 horas. O número máximo de doações de plaquetas, por mês, é de 4 doações; e por ano, 24 doações simples ou 12 doações de bolsas duplas (para aqueles que possuem contagem de plaquetas adequada para esse tipo de doação).

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  11. Nossa que bacana Leandro.
    Eu não sabia desse lance de Plauqetas não!

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  12. Sexta passada doei plaquetas (de novo, em dobro) para o irmão de uma amiga minha, no Hospital São Camilo, na Pompéia, São Paulo. Ele necessita muito de doações! Alguém pode nos ajudar, por favor?

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  13. Quem quer AJUDAR alguém, não precisa de “recompensa” como folga no trabalho, dinheiro, reconhecimento, ou qualquer outra coisa do tipo.

    Quando eu doo sangue, faço na hora do almoço (que acaba sendo um pouco prolongado), e depois volto ao trabalho. E quando doo plaquetas (que é muito mais demorada, e deve ser agendada), já me programo antes no trabalho, como eu faria se fosse a uma consulta médica ou resolver algum problema pessoal.

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  14. Forma criativa de estimular doações de sangue: http://www.criadesignblog.com/post/4687/forma-criativa-de-estimular-doacoes-de-sangue

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  15. E hoje, a última doação (plaquetas) do ano, para fechar o ano com chave de ouro.

    2012 = 4 doações de sangue e 3 de plaquetas (queria ter doado mais, mas 2013 eu tento melhorar)

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  16. Estava revendo minha planinha, minhas doações de plaquetas já superaram as de sangue (28 X 24). Ainda é pouco, mas sei que estou tentando fazer minha parte! Gostaria que mais pessoas me ajudassem....

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  17. Parabéns, Leandro, que pessoa boa que você é! Já deve ter ajudado muita. Eu sempre tive medo de agulha, sempre desmaiava quando fazia exame de sangue, mas acabei vencendo esse medo para ajudar quem precisa. Já doei sangue três vezes, me inscrevi para ser doadora de medula óssea e esse mês pretendo doar plaquetas. Muito legal seu post, espero que outras pessoas se sensibilizem. Patricia

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    1. Olá, Patricia.
      Muito obrigado pelo apoio!
      Realmente, temos que vencer o medo de agulha -- pois exitem outras pessoas que têm medo de não poder receber doações, medo de morrer...

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  18. Olha isso, que legal!!
    "Até os Super-Heróis doam sangue"
    http://nerdpai.com/ate-os-super-herois-doam-sangue/

    (E olha que até mesmo o Spectreman apareceu!)

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  19. Vejam isso, que interessante:

    Vestidos a caráter e com dentes à mostra, os "vampiros" seguiram para a Fundação Pró Sangue, no hospital das Clínicas

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  20. Atualizei essa parte no post recentemente:

    Conforme a moça do banco de sangue me disse, sobre os INTERVALOS ENTRE AS DOAÇÕES:

    De plaquetas para plaquetas – 48 horas,
    De plaquetas para sangue - 48 horas,
    De sangue para plaquetas – 30 dias,
    De sangue para sangue - 60 dias.

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